Faça o que pode, com o que tem, onde estiver.

algumas palavras.

Não se assustes se por trás da tela, encolhido pela insegurança, e ofuscado pelo medo existir um coração. Se as palavras ou a aparência me dizem de uma forma, feche os olhos e verás quem realmente sou... é o cego o que mais enxerga. Não sou tão forte quanto a vontade de ser, talvez até mais fraco que o que querem que seja, sou triste, regado de sorrisos de cantos de boca, ou apertos frios de mão, sou triste querendo ser feliz, sou incompleto... sou difícil. Sou sensível, tentando não ser, choro sem saber por que. Está claro agora? Sou triste. Sou alegre... mas... minto. Quero sempre mais, não me contento com pouco, chega, basta. Eu não quero mais...

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terça-feira, 23 de março de 2010


Hoje eu acordei e liguei a tv, se não me engano já se passava das 1 da tarde(eu realmente durmo muito), sentei à frente da TV, o vício pela globo falou mais alto, e eu passei a ver o jornal, ao lado da minha avó. Entre as falas de preocupações que ela me lançava: “...você está muito magro...” “... você está abatido com esse cabelo...”, eu conseguia assistir algumas partes do noticiário. O assunto, um velho conhecido de nós brasileiros: o caso Isabella Nardoni.

Quanta hipocrisia e injustiça! Está perguntando se eu estou do lado de quem? Sim, eu estou do lado da mãe... mãe não erra, mãe sente, mãe sofre. E se ela sentiu que os culpados seriam o pai e a madrasta, não duvidemos, eles têm toda a possibilidade do mundo de serem os culpados, dois desequilibrados, infelizes e frios(principalmente frios). Já não bastasse isso, a defesa pediu que a mãe de Isabella fosse tirada do julgamento, pelo fato das acusações dela serem falsas, e os próximos defensores falariam o contrário. Desculpa esfarrapada, conversa mole. Vergonha nacional.... A mãe não poder ver o julgamento dos principais suspeitos de matarem a sua filha? Sinto pena... muita.

Torço pra que isso acabe logo. Sofri muito há dois anos, vieram remexer as feridas agora. Queria poder ver o que se passava no coração da mãe que perdeu a filha querida, é muito triste isso hoje.

Termino com uma frase que ouvi há algum tempo atrás: “ A mulher que perde o marido é viúva, o filho que perde a mãe é órfão... mas a mãe que perde o filho... isso não tem nome!”

Justiça seja feita !

sábado, 20 de março de 2010

versos livres .

Hoje me lembrei daquele teu abraço mais apertado,

Envolto nos meus braços, feito um laço tão perfeito...

Deu saudade do tempo em que, de alguma forma,

Eu me sentia mais seu, e eras mais meu...

Do tempo em que estavas tão perto,

E eu não fazia idéia, que tinha de aproveitar...

Pois o sonho poderia ter fim,

Ou simplesmente não ter forças pra resistir...

Eu deveria ter dito o que não disse,

E sentido o que nunca senti,

Dar o beijo que não dei... e te amar,

da forma que deveria amar, até a última vez que te vi.

E hoje, eu te procuro...

Pelos cantos... pelo meio, por cima e por baixo...

Eu sei que não vou te encontrar,

Mas deixa estar, eu quero, é o que importa.

Eu rezo, e sei que aquilo... aquilo volta,

O que é nosso, não se vai assim...

Eu não quero que seja, você quer?

Não responda agora, eu não te ouço... só pense.

E eu entenderei...

Abra a porta, estou chegando pra te buscar.

a crise dos quase 18 '

Domingo, 21 de março de 2010, o que se aproxima mesmo? Digo... além do dia 22? Ah sim... o 23, e também o 24, ops... é esse dia aí !
Pois é... dia 24 me dando oi ali na quarta e eu querendo virar-lhe as costas. O aniversário chegando, a idade gritando... 18 ! Que idade linda (idade linda é a mããe). É tão bom fazer 18, ao mesmo tempo que insuportável... Está acompanhando? Não, né?
É que assim como a idade vem, a cobrança chega junto, deitar sobre os ombros... e agora garoto? Já é adulto, vai fazer o que? Éér... eu não sei. Você vê a grande diferença: aquele menino tem dezessete anos, aquele homem tem dezoito. Está ficando mais claro?
E o que fazer, quando as coisas tão mudando tão rápido... se você foi inteligente como eu, e terminou o ensino médio com 17, sabe que ainda a coisa piora... agora você faz o que? Ferrou tudo. Você fez dezoito, não estuda, mas também não deve trabalhar com alguma coisa que lhe ocupe demais... e a sociedade cobrando: "e agora, garoto? e agora? Vai fazer um vestibular, e cursar uma faculdade... " Se era isso que você sempre quis, beleza, mas se não é? Pra mim ainda não é, eu mal sei o que faço. E todos bonitinhos indo pra universidade, orgulhos do papai... mas que MERDA, eu tenho culpa se eu não me dou bem com curso nenhum?
Então trabalha... ok, eu faço, mas quem vai dizer: "que legal, ele ta trabalhando numa loja, vendendo roupa. Gente... que menino dedicado e esforçado!" O máximo que vão dizer é que eu não quero correr atrás do meu futuro. MERDA!
Eita tempo, que me faz perder a cabeça. E pensar que eu chorava quando não sabia se escolhia o sorvete de morango ou o de chocolate.... mas isso faz bem uns dez a doze anos. É preocupante tudo isso, parece irrelevante... mas me fez um mal! Bem... acho que devo ir pensar no que fazer agora, e longe do computador.